Reunindo números cada vez mais expressivos e consolidando seu crescimento em meio à economia brasileira, o Pix, sistema nacional de pagamentos instantâneos, segue desenvolvendo novas funcionalidades e aprimorando recursos para se tornar ainda mais útil e proveitoso para pessoas físicas e jurídicas no país.
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Uma delas, que está incluída na agenda evolutiva para 2023, é o Pix Automático, que funciona como uma espécie de débito automático do Pix, onde será possível receber e realizar pagamentos recorrentes de forma automática, mediante autorização prévia do usuário responsável pelo pagamento.
Segundo nota divulgada pelo BC, o Pix Automático está sendo desenvolvido com base em “três pilares: segurança; praticidade para usuários (pagadores e recebedores); e flexibilidade, de forma a permitir seu uso em múltiplos modelos de negócios, sejam digitais ou por estabelecimentos físicos”.
Como funciona o Pix Automático?
O Pix Automático funciona como uma autorização continuada de um pagamento, de forma bastante similar ao recurso de débito automático utilizado nas instituições financeiras há muitos anos, que atende serviços públicos e contas que exigem pagamentos periódicos, como assinaturas, academias, etc.
Assim como no débito automático, o usuário pagador poderá contar com uma série de funcionalidades, como estabelecer limites máximos para transações, cancelar a autorização a qualquer momento e outros recursos.
O funcionamento é bastante simples: o usuário configura uma ordem de pagamento recorrente, associando uma chave Pix (como CPF, e-mail e número de celular) ao destinatário do pagamento. Uma vez configurado, o pagamento será realizado automaticamente na data estabelecida.
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Agenda evolutiva do Pix Automático e recursos de segurança
Segundo informações divulgadas pelo BC, o Pix Automático deverá ter suas regras publicadas ainda em 2023, com o desenvolvimento dos sistemas sendo concluído até fevereiro de 2024. Em março do ano que vem, serão realizados os testes finais, com previsão de lançamento do recurso para abril.
Além das novidades relacionadas ao Pix Automático, o BC também deverá priorizar os recursos de segurança na agenda evolutiva para 2023 e 2024, incluindo um novo dispositivo de segurança para evitar fraudes.
Com o novo recurso, os CPFs dos donos das chamadas “contas laranjas”, utilizadas para a aplicação de golpes e fraudes, serão identificados sob suspeita, aumentando a segurança dos usuários.
Além disso, está prevista uma nova versão do Mecanismo Especial de Devolução, o MED 2.0, para aumentar a eficácia do sistema de devolução de recursos que foram objeto de fraude. Outra medida de segurança que deverá entrar em funcionamento ainda neste ano são as consultas de dados dos usuários, tornando o sistema ainda mais confiável e seguro.
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Já outras funcionalidades que deverão ser implementadas nos próximos anos incluem novas APIs de pagamentos, Pix Internacional e novas formas de iniciação do Pix, como NFC (dispostivo que permite a troca de informações e pagamento sem fio entre dois dispositivos), reconhecimento facial e RFID (identificação por radiofrequência), entre outros.
“O Pix é um dos principais casos de sucesso globalmente na indústria de pagamentos na atualidade, assim, a divulgação desse relatório é bastante importante como forma de dar transparência às ações do BC e de prestar contas à sociedade”, afirma Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix no Banco Central do Brasil.
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