Além de revolucionarem o mercado financeiro com soluções tecnológicas e inovadoras, as fintechs também estão impactando de forma positiva a inclusão financeira, um fator primordial para o desenvolvimento econômico da população brasileira.
Afinal, para incluir, é preciso criar e fornecer soluções que conversem com um público que ainda não está acostumado a lidar com soluções e produtos financeiros digitais.
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Segundo dados do Banco Central, em um estudo intitulado “Cidadania Financeira” e realizado em parceria com a Global Findex, 16% da população brasileira adulta não está inserida no sistema financeiro. Destes, 41% afirmam não possuir uma conta em banco por insegurança ou falta de conhecimento.
Assim, podemos afirmar que uma simples conta bancária não resolve a dor dessas pessoas, que ainda por cima terão que lidar com as taxas bancárias do Brasil, as segundas maiores do mundo.
Neste cenário, muitos preferem ainda controlar suas despesas em dinheiro do que em uma conta, já que não são motivadas por nenhum produto ou serviço realmente relevante para suas finanças.
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A chamada bancarização — termo utilizado para designar a inclusão financeira da população desprovida de acesso aos serviços bancários — é um processo contínuo, que envolve três principais pilares: as instituições financeiras e as fintechs; a população carente de crédito, acesso e oportunidades; e a tecnologia, que permite inúmeras possibilidades em relação a produtos e serviços.
A cada dia, novas tecnologias emergem no mundo financeiro, fazendo com que as fintechs assumam cada vez mais o papel de agentes de transformação, democratizando o acesso aos serviços e soluções relacionadas a pagamentos, microcrédito, contas digitais e diversos outros segmentos financeiros.
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Tecnologias avançadas como a inteligência artificial e a análise de dados permitem às fintechs oferecerem serviços eficientes e personalizados, reduzindo custos e eliminando processos burocráticos, um dos principais impedimentos da inclusão financeira para a população de baixa renda.
Serviços que promovem praticidade, como o Pix, são considerados os grandes protagonistas da inclusão financeira. Para se ter uma ideia, um levantamento do Banco Central apontou uma queda de 30% em saques de caixas eletrônicos ou agências nos últimos cinco anos, um índice que mostra o crescimento significativo dos meios digitais de pagamento.
Educação financeira como ferramenta inclusiva
Outro aspecto primordial acerca da inclusão é a educação financeira, que busca conscientizar a população a tomar decisões informadas e conscientes, evitando o acúmulo de dívidas e auxiliando na conquista de objetivos financeiros.
Um notável exemplo da evolução das opções de pagamento é o modelo BNPL (buy now pay later ou compre agora, pague depois), oferecido por diversas fintechs. Este método não apenas facilita o processo de compra, mas também incentiva a tomada de decisões financeiras mais conscientes.
Através do BNPL, empresas e negócios de vários segmentos podem obter pequenos empréstimos com juros previamente definidos. Esse sistema promove transparência e permite que o usuário planeje suas finanças de maneira mais eficiente.
O BNPL se destaca por oferecer uma alternativa ao tradicional cartão de crédito ou crediário. A possibilidade de realizar uma compra e pagar no futuro, com prazos e prestações estabelecidos no momento da compra, garante maior controle financeiro e ajuda a evitar endividamentos desnecessários.
Além disso, muitas fintechs e instituições financeiras apostam na disponibilização de conteúdos educativos, como cursos online e ferramentas de orçamento pessoal e planejamento empresarial, entre outros. As iniciativas, além de fornecerem informações valiosas aos usuários, ajudam na construção de hábitos financeiros mais saudáveis.
Com a evolução constante da tecnologia, trazendo tendências, ferramentas digitais e novos recursos, as fintechs deverão impactar ainda mais a inclusão financeira nos próximos anos, contribuindo para que a população esteja cada vez mais apta a usufruir das facilidades oferecidas pelo mercado financeiro digital.
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