De acordo com dados divulgados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o cashback já é oferecido por quase 6,5 milhões de empresas brasileiras, um número que comprova o crescimento e consolidação da estratégia em negócios de todos os segmentos.
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Neste artigo, a ABFintechs traz mais detalhes sobre o crescimento do cashback no Brasil, qual o impacto positivo da estratégia para as empresas e o que esperar nos próximos anos — confira a seguir:
O que é cashback?
A tradução da palavra cashback resume o objetivo principal com a estratégia: “dinheiro de volta”. Criado na década de 1980 nos Estados Unidos, o cashback se popularizou massivamente na última década.
Na prática, funciona da seguinte maneira: ao fazer uma compra, você recebe de volta parte do valor gasto, que pode ser utilizado em uma futura compra ou creditado diretamente em uma conta.
O percentual oferecido como cashback nas compras varia bastante de empresa para empresa, tornando o cenário bastante amplo e criativo para que os negócios possam atrair mais clientes e aumentar suas vendas. Entenda melhor:
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Como as empresas se beneficiam com o cashback?
Redução do Custo de Aquisição de Clientes (CAC)
Funcionando como um desconto indireto, o cashback devolve um percentual interessante da compra para o cliente, ficando abaixo do CAC de outras ferramentas de atração de público, como links patrocinados e anúncios em mídias sociais, entre outras estratégias.
Fortalecimento da base de clientes fidelizados
Utilizada de forma conjunta com programas de fidelidade, o cashback permite personalizar ofertas e ter mais controle sobre o percentual de desconto oferecido para cada consumidor.
Segundo estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), as empresas que utilizam o cashback aumentam sua base de clientes fiéis em pelo menos 10%, consolidando os resultados positivos para o negócio por meio da estratégia.
Baixo custo de implementação
As promoções baseadas no cashback possuem baixo custo e alta velocidade de implementação, bastando apenas informar ao consumidor a condição de desconto e preparar os sistemas para creditar o respectivo valor.
Ainda segundo o estudo da SBVC, as ações de cashback custam o equivalente a 1% do faturamento bruto do varejo, mas com 34% desse valor voltando como bônus para o comerciante.
Com isso, na prática, podemos afirmar que o cashback representa um custo de 0,64% das vendas, número bem abaixo dos 3,6% gastos com descontos e promoções diretas.
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O que vem pela frente?
O futuro do cashback é bastante promissor, levando em consideração que as empresas estão aderindo cada vez mais à estratégia como forma de estimular o crescimento das vendas e atrair mais clientes.
Além do varejo, as fintechs também já utilizam o cashback em suas estratégias, garantindo maior fidelização e outros benefícios citados anteriormente.
Fintechs especializadas em cashback, e muitas outras startups oferecem inúmeras possibilidades com o serviço de devolução financeira para seus clientes, como cashback por transações financeiras, compras no cartão de crédito ou em estabelecimentos parceiros, entre muitas outras.
Além das fintechs totalmente especializadas no serviço de cashback,como a BeBlue, a Cuponomia e a Amo Cashback, o serviço de devolução financeira também é oferecido em serviços e aplicativos de outras fintechs, como no caso da Ame Digital (aplicativo de conta digital) e a Vitreo (plataforma de investimentos), entre muitas outras.
Por ser uma tendência mundial, o cashback se tornou um mercado que movimenta bilhões em todo o mundo, oferecendo novas soluções para a nova realidade financeira, formada pelas compras online e também pela necessidade da presença digital.
Nos próximos anos, a expectativa é que o cashback se popularize ainda mais, se tornando um dos recursos mais buscados por clientes que fazem compras ou contratam serviços online.
Unindo tecnologia, inovação e comodidade, o cashback segue a passos largos para se consolidar como um aspecto essencial nas estratégias de vendas de qualquer empresa.
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